quinta-feira, 4 de junho de 2015

Clubes do Amazonas exigem isenção de taxas para jogar na Colina e Carlos Zamith

 

Times aguardam R$ 2,5 milhões para profissionais e reclamam de taxas na base.
quinta-feira 4 de junho de 2015 - 9:00 AM
 
Taxa cobrada para jogos no Estádio Ismael Benigno - a Colina, pela Fundação Vila Olímpica (FVO), para o Estadual de Juniores é de R$ 450. Foto: Eraldo Lopes
 Em reunião na sede da Federação Amazonense de Futebol (FAF), na tarde desta quarta-feira (3), os clubes que disputam o Estadual de juniores oficializaram a paralisação da competição até o dia 20 deste mês. Os dirigentes tentam agendar uma reunião com o governador José Melo. Além de pressionarem por uma solução para o imbróglio envolvendo a liberação do patrocínio de R$ 2,5 milhões para o torneio profissional, os cartolas, agora, exigem também a isenção das taxas de quadro móvel para utilização dos estádios Ismael Benigno (Colina) e Carlos Zamith nos jogos das categorias de base.
Após o encontro desta quarta, o presidente da Associação dos Clubes Profissionais do Amazonas (ACPEA), Cláudio Nobre, informou a decisão unânime das equipes de não pagar os valores cobrados pela Fundação Vila Olímpica (FVO), administradora dos estádios. “Se não revertemos essa situação, não vamos pagar e não vamos jogar. Porque se pagarmos, vamos abrir um precedente para o resto da vida. Estaremos concordando em pagar para usufruir daquilo (estádios) que é um bem público. Não dá, não tem condições”, disse Nobre.
Na opinião dos dirigentes da ACPEA, o dinheiro público gasto com a manutenção das praças esportivas, cerca de R$ 700 mil mensais, incluindo a Arena da Amazônia, deveria liberar os clubes de pagamentos de taxas em competições amadoras.
“Estamos trabalhando para desenvolver a categoria Júnior, os futuros jogadores profissionais do Amazonas. Eles terão que jogar em campo de barro porque o governo decidiu não apoiar o desenvolvimento do esporte? Paralelo a isso, eles gastam cerca de R$ 8,5 milhões, por ano, na manutenção dos três estádios e não podem subsidiar a categoria de base?”, indagou Nobre.
O diretor técnico da FAF, Ivan Guimarães, informou que a cobrança da taxa é uma prática realizada há anos, mas que, desta vez, causou revolta por conta do aumento no valor. Segundo ele, em 2014 a quantia cobrada era de R$ 200. “Não vou entrar no mérito de que é justo ou não, mas houve um aumento e os clubes acham que não têm condições de pagar, principalmente porque não são jogos com público pagante e cobrança de ingresso. Não têm fins lucrativos”, afirmou Guimarães.
Fonte/D24am
 

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