Ainda de acordo com publicação, tanto o pai de Neymar como o atacante podem sofrer nas próximas semanas denúncia criminal
Neymar
Neymar e seu pai já são investigados pela Justiça espanhola por conta de sua polêmica transferência ao Barcelona
PUBLICADO EM 05/06/15 - 11h15
O atacante Neymar, do Barcelona, e os seus pais tiveram os seus bens arrolados pelo Fisco no dia 13 de abril deste ano, informou a revista "Época".
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Arrolamento é uma descrição dos bens de uma pessoa. A Receita confere e monitora o patrimônio do contribuinte, como imóveis e carros, para o pagamento de uma dívida.
De acordo com a publicação, tanto o pai de Neymar como o atacante e as empresas envolvidas na venda do jogador ao Barcelona podem sofrer nas próximas semanas denúncia criminal.
A revista diz que a Receita iniciou uma representação fiscal para fins penais no dia 7 de abril.
Ainda segundo publicação, "o procurador da República Thiago Nobre Lacerda, de Santos, suspeita de sonegação fiscal e falsidade ideológica no caso, entre possíveis outros crimes".
Tanto Neymar como o seu pai já são investigados pela Justiça da Espanha por causa da polêmica transação para o Barcelona há dois anos.
Na semana passada, o presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, afirmou que o clube também entrou com um processo na Fifa contra Neymar, o seu pai, a Neymar Sport e Marketing S/S Limitada (Neymar Sports) e o Barcelona, também por causa da transferência do jogador para o clube espanhol.
A diretoria santista quer receber a diferença do valor anunciado (57 milhões de euros), no dia da transação, 31 de março de 2013, com o valor confirmado pela justiça espanhola (83 milhões de euros). Os advogados do clube querem, inclusive, receber a diferença com juros. Vale ressaltar que o Santos terá que repassar a porcentagem dessa diferença questionada a DIS.
Além disso, o Santos pretende receber uma indenização por danos causados e ressarcimento das despesas referentes à ação.
O Santos confirmou, na época, que recebeu 17 milhões de euros (cerca de R$ 49 milhões) por Neymar, mas teve direito somente a 9 milhões de euros (aproximadamente R$ 26 milhões), pois teve que repassar do montante 40% a DIS, braço esportivo do Grupo Sonda, e 5% a Teisa, grupo de investidores formados por conselheiros influentes no clube, que detinham porcentagem dos direitos econômicos do atleta.
Além dos 9 milhões de euros, o Santos embolsou mais 8 milhões de euros (aproximadamente R$ 23 milhões) na transação. Isso porque na venda do ex-astro santista ficou acordado que o clube espanhol pagou o valor para adquirir a preferência de compra de mais três atletas revelados nas categorias de base do alvinegro praiano -Gabigol, que segue no clube, e Victor Andrade e Giva, que já deixaram o alvinegro praiano.
Fonte/Supernotícias
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