Quando as jogadoras se alinharam para cantar o hino na final do Pan chamava a atenção a estatura da goleira colombiana Sandra Sepulveda: 1,65m. O futebol feminino, óbvio, tem atletas mais baixas do que o masculino, mas a altura da goleira tornava as bolas aéreas uma arma para o Brasil. Foi com esse trunfo que a seleção chegou ao seu ouro, o tricampeonato na competição continental.
Com a vitória na final diante da Colômbia, neste sábado, por 4 a 0, as mulheres brasileiras garantiram pódio em todos os quatro Pans em que estiveram. Um desempenho bem superior ao do time dos homens que não ganha desde 1987.
"Essa medalha serve para coroar o trabalho já que saímos do Mundial de um jeito que não queríamos. Nada melhor do que dá a resposta para quem nos criticou. Não sabem a metade do duro que nós demos para estar aqui", contou ao UOL Esporte a capitã Formiga.
E foi pelo alto que Formiga abriu o placar ainda no início do jogo ao cabecear sem chance para Sepulveda. Pouco se viu mais de emocionante num primeiro tempo em que o Brasil dominava a bola, mas tinha pouca penetração, enquanto a Colômbia quase não ameaçava.
Mais movimentado foi o segundo tempo. A goleira não era mais Sepulveda, trocada por Paula Forero, mas a estatura no gol colombiano só ganhou 4 centímetros. O Brasil teve mais presença de ataque para ameaça-la.
Maurine mal havia entrado em campo quando foi bater um escanteio. A bola saiu com curva, bem batida, e a goleira saltou errado permitindo que esta passasse por cima dela. Gol olímpico. Podia ter saído outros dois gols em bolas na trave.
O terceiro veio pelo chão com Andressa, uma das melhores em campo, que completou com facilidade para gol vazio. Para fechar o placar, mais uma vez, a baixinha colombiana ajudou: Fabiana chutou de longe e Paula Forero não teve altura para alcançar a bola.
Foi uma demonstração do domínio brasileiro no continente americano quando não há as fortes norte-americanas pela frente. E um consolo para a fraca campanha no Mundial, no mesmo Canadá. Um alento para Olimpíada do Rio-2016 em que também terão adversárias mais fortes pela frente.
Fonte/Uol
Com a vitória na final diante da Colômbia, neste sábado, por 4 a 0, as mulheres brasileiras garantiram pódio em todos os quatro Pans em que estiveram. Um desempenho bem superior ao do time dos homens que não ganha desde 1987.
"Essa medalha serve para coroar o trabalho já que saímos do Mundial de um jeito que não queríamos. Nada melhor do que dá a resposta para quem nos criticou. Não sabem a metade do duro que nós demos para estar aqui", contou ao UOL Esporte a capitã Formiga.
E foi pelo alto que Formiga abriu o placar ainda no início do jogo ao cabecear sem chance para Sepulveda. Pouco se viu mais de emocionante num primeiro tempo em que o Brasil dominava a bola, mas tinha pouca penetração, enquanto a Colômbia quase não ameaçava.
Mais movimentado foi o segundo tempo. A goleira não era mais Sepulveda, trocada por Paula Forero, mas a estatura no gol colombiano só ganhou 4 centímetros. O Brasil teve mais presença de ataque para ameaça-la.
Maurine mal havia entrado em campo quando foi bater um escanteio. A bola saiu com curva, bem batida, e a goleira saltou errado permitindo que esta passasse por cima dela. Gol olímpico. Podia ter saído outros dois gols em bolas na trave.
O terceiro veio pelo chão com Andressa, uma das melhores em campo, que completou com facilidade para gol vazio. Para fechar o placar, mais uma vez, a baixinha colombiana ajudou: Fabiana chutou de longe e Paula Forero não teve altura para alcançar a bola.
Foi uma demonstração do domínio brasileiro no continente americano quando não há as fortes norte-americanas pela frente. E um consolo para a fraca campanha no Mundial, no mesmo Canadá. Um alento para Olimpíada do Rio-2016 em que também terão adversárias mais fortes pela frente.
Fonte/Uol
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