terça-feira, 22 de setembro de 2015

Seleção da Série B tem Marcílio do ABC

A Seleção da Rodada do Portal Futebol Interior, a mais badalada da Série B em todo o Brasil, começa com o goleiro da seleção brasileira, que completou seu jogo de número 401 pelo Botafogo: Jefferson. Tem laterais velozes e atacantes jovens e artilheiros promissores, como Lúcio Flávio, do Paraná, o inquieto Hugo, do Criciúma.

Todos sob o comando do técnico Júnior Rocha, responsável pela recuperação do Luverdense, que nas últimas rodadas não apenas se recuperou como acumulou gordura para não viver ameaçado pelo descenso.

Confira a Seleção da Rodada do FUTEBOL INTERIOR:
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Goleiro: Jefferson (Botafogo)
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Bahia e Sampaio Corrêa fizeram um grande jogo na Arena Fonte Nova
Bahia e Sampaio Corrêa fizeram um grande jogo na Arena Fonte Nova

Lateral-direito: Vitor (Santa Cruz)
Zagueiro: Ramon (Vitória)
Zagueiro: Rafel Pereira (Náutico)
Lateral-esquerdo: Marcílio (ABC)
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Volante: Muralha (Luverdense)
Meia: Nadson (Sampaio Corrêa)
Meia: Mazinho (Oeste)
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Atacante: Lúcio Flávio (Paraná)
Atacante: Arthur (Atlético-GO)
Atacante: Hugo (Criciúma)
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Técnico: Júnior Rocha (Luverdense)
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Jefferson (Botafogo)
Escolher ao goleiro da Seleção Brasileira como melhor da rodada parece ser chover no molhado. Mas a verdade é que não fosse ele e o líder da competição não teria vencido o Boa Esporte, por 1 a 0, em Varginha. Outros goleiros também se destacaram, como Júlio César, do Náutico, que venceu o Paysandu dentro do Mangueirão, por 1 a 0, e Rafael, do Macaé, que impediu a derrota do seu time em casa para o surpreendente CRB, garantindo o zero a zero.
Lateral-direito: Vítor (Santa Cruz)
Mostrou muita disposição na vitória por 2 a 1 sobre o Ceará. O lateral criou ao menos duas chances claras de gol e não deixou a defesa desprotegida. Mas o ponto alto foi o gol de cabeça que fez aos 44 minutos do segundo tempo, desempatando o jogo e garantindo a vitória do Tricolor Pernambucano, por 2 a 1, em cima do Ceará, ainda sofrendo na zona de rebaixamento.
A defesa do Vitória suportou bem a pressão do ABC que não vence há 17 jogos
A defesa do Vitória suportou bem a pressão do ABC que não vence há 17 jogos
Zagueiro: Ramon (Vitória)
É uma peça importante na defesa do rubro-negro baiano, principalmente quando joga fora e o técnico Vagner Mancini não esconde sua filosofia de “jogar por uma bola”. Foi assim no empate sem gols, fora de casa, com o ABC que vive uma má fase interminável. Perdeu gols incríveis, mas não interrompeu a série de 17 jogos sem vitórias, que o deixou na penúltima posição da tabela, com um pezinho na Série C.

Zagueiro: Rafael Pereira (Náutico)
Tem feito os gols em momentos decisivos para o Timbu. E não foi diferente contra o Paysandu, quando fez o gol da vitória em cima do Papão, em Belém. Durante a semana o técnico Gilmar dal Pozzo avisou que seria o jogo do ano e o zagueiro foi fundamental para o alcance do objetivo. Recolocou o time no caminho de lutar pelo G4.
Lateral-esquerdo: Marcílio (ABC)
A ordem do técnico Hélio dos Anjos era aproveitar e forçar bastante as jogadas pelas laterais do campo, forçando as triangulações, a velocidade e o passe certo para chegar em boas condições de finalização lá na frente. Não faltaram chances, mas sobraram a intranquilidade gerada por um time que não vence há 17 rodadas, um recorde na competição.
Paysandu não teve espaço diante do Náutico no Mangueirão
Paysandu não teve espaço diante do Náutico no Mangueirão
Volante: Muralha (Luverdense)
Bem diferente de quando passou pelo Bragantino, no primeiro semestre, ele está em forma, em cima do peso. Por isso mesmo tem sido importante taticamente para o esquema armado pelo técnico Júnior Rocha. Com o apoio do presidente Helmute Hawisch, que deu total apoio à sua equipe de trabalho na campanha de recuperação, de um time condenado à queda e agora brigando para ficar entre os primeiros colocados. Há de se ressaltar que o meia Diego Rosa fez um golaço, com um toque de leve sobre o goleiro. Ele já fez sete pelo time do Mato Grosso.

Meia: Nadson (Sampaio Corrêa)
Joga fácil, arma o jogo, distribui bola e comando o time dentro de campo. Tanto que o Bahia passou o maior sufoco para segurar o time maranhense no jogo em plena Arena Fonte Nova. O Tubarão pode ainda ser uma das surpresas no G4, ao lado do Paysandu, graças ao trabalho diferenciado de Léo Condé, aquele mesmo que levou a Caldense ao vice-título do Campeonato Mineiro, só perdeu um jogo, justamente o final, para o Galo.
Meia: Mazinho (Oeste)
É o cérebro do time de Itápolis/Oeste. A bola tem que passar por seus pés para andar e para chegar aos atacantes. E o Bragantino ainda deu sorte no final, pois escapou de perder em Osasco, no empate por 1 a 1.
Atlético-GO e América Mineiro empataram em Goiânia
Atlético-GO e América Mineiro empataram em Goiânia
Atacante: Arthur (Atlético-GO)
Um dos responsáveis pela rápida recuperação do Dragão goiano sob o comando do técnico Gilberto Pereira. Fez mais um gol no empate, por 1 a 1, com o América Mineiro, que deu muito sorte. Isso porque só chegou ao empate aos 48 minutos do segundo tempo.

Atacante: Hugo (Criciúma)
A derrota em casa para o Luverdense, por 1 a 0, foi inesperada, mesmo porque o time criou as melhores chances de gol, principalmente no segundo tempo. Mas o esperto e rápido atacante foi quem levou perigo a todo instante para o visitante. Ele até acertou uma bola no travessão e acabou sendo eleito pela Rádio Difusora de Criciúma como o melhor em campo.
Atacante: Lúcio Flávio (Paraná)
Meia atacante de muita mobilidade, o jogador recém chegado do Operário-PR, abriu o marcador
contra o lanterna Mogi Mirim em grande estilo.Cria do Iraty-PR, o paulista de Votorantim ganhou destaque na Série C de 2009 com a camisa do Boa Esporte, transferindo-se para o Guaratinguetá em 2010, aonde decolou. Chegou a jogar na Ponte Preta de Campinas e no futebol coreano.

Técnico: Júnior Rocha (Luverdense)
Viveu um ano difícil, com um elenco limitado no Estadual que redundou na perda do título para o Operário, de Cuiabá, de repente, ressuscitado. E parecia que na Série B teria o mesmo problema. Mas com a retomada de comando do presidente Helmute Hawisch, não só o técnico como todo a equipe de trabalho do clube receberam a cobertura necessária para tirar o time da zona de rebaixamento para uma posição intermediária, quase livre da “maldita” Série C.

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