Professor de direito, jornalista e funcionário público do Recife, Fernando Heleno Duarte era pernambucano e morava na Paraíba desde da década de 70. Ele faleceu na manhã desta quinta-feria no Hospital da Unimed, em João Pessoa, onde estava internado para fazer uma cirurgia.
Fernando Heleno foi cronista esportivo com passagem nas rádios Tabajara, Correio, Arapuan e Sanhauá de João Pessoa. Ele também trabalhou em rádios do Recife.
O falecimento de Fernando Heleno deixa a cronica esportiva do Nordeste mais pobre. Ele deixa a esposa, professora Paula Frassinete, o filho Fernando e três netos.
O sepultamento acontece às 17 horas no Parque das Acácias, desta quinta-feira, segundo a professora Paula.
“Perdi um pai, um irmão e um amigo de todas as horas. Faleceu na madrugada desta quinta-feira, o jornalista, radialista, professor e advogado, Fernando Heleno Duarte. Me ensinou muito e com certeza haverei de continuar praticando os seus ensinamentos. Obrigado por tudo Heleno. Siga em paz, agora mais próximo do nosso Deus. E que o Nosso Senhor conforte toda a família.” Este é depoimento do jornalista Pessoa Júnior, que conviveu com Heleno nas últimas três décadas.
O radialista Joacil de Oliveira que trabalho com Fernando Heleno disse “Infelizmente,o rádio esportivo da minha Paraíba,tá de LUTO.É que faleceu,nas primeiras de hoje,o Fernando Heleno Duarte,nome de linha de frente de rádio esportivo,com passagem tb por diversos estados,como cronista,inclusive,Pernambucano,op qual trabalhou por muitos anos,na Rádio Clube de Pernambuco,desempenhando a função de comentarista esportivo.Aqui nossos pesames(joacil e João),amigos sempre fieis a esse que nos deixa e parti para um outro plano de VIDA.O rádio esportivo de minha terra tá de Luto,nos deixa,FERNANDO HELENO DUARTE.Que ele descanse em Paz.Bom Dia”.
FERNANDO HELENO – O AUTÊNTICO BOLA DE OURO
Nascido sob a constelação do signo de Leão no municipio de Pau-d´álho, Pernambuco, Fernando Heleno Duarte, 70 anos, era radialista, advogado, auditor fiscal e professor universitário.
Casado com a renomada ambientalista, bióloga e ex-vereadora Paula Frassinete Lins Duarte, com quem tem um filho: Fernando Heleno Duarte Júnior. É avô de Thalita, Thainá e Dennis.
Iniciou o que cognomina de sua via crucis de radialista no bairro Tijipió na cidade de Recife, em 1960, quando assistia jogos de peladas durante a tarde, e a noite na sede do Íris Futebol Clube. Antes do horário programado para dança, fazia seu comentário durante uma resenha esportiva apresentada naquele local.
Em 1969, veio seu primeiro emprego de carteira assinada, na rádio Olinda AM, como membro da equipe de esportes.
Um fato histórico na sua carreira ocorreu em Brasília, quando foi apresentado pelo conterrâneo José Bezerra ao narrador esportivo José Cunha da TV Cultura de Brasília, que na época precisava de um cronista esportivo para comentar por apenas 40 segundos, durante o intervalo do jogo. Detalhe: sem aparecer o rosto no ar, o seu primeiro comentário foi num jogo do CEUB – Centro Esportivo Universitário Brasileiro, o narrador saiu da cabine de imprensa, só retornando no fim do intervalo, diante desse fato, ele ficou comentando o jogo por quase 15 minutos.
Entre tantos prêmios conquistados, ganhou dez Bolas de Ouro, troféus concedidos em âmbito nacional aos cronistas esportivos, pela empresa JJ Consultoria & Comunicação.
Cronista esportivo tarimbado, é rotulado de “Comentarista Autêntico”, trabalhou em diversos órgãos da radiofonia paraibana, destaque para suas passagens pelas rádios Tabajara, CBN, Correio da Paraía e Miramar. Apesar de não se espelhar em nenhum radialista Fernando Heleno, por outro lado, foi admirador dos comentários do saudoso João Saldanha.
PITORESCO
O radialista Fernando Heleno relembra, quando um determinado Chefe Estado solicitou, que o técnico João Saldanha convocasse o atacante Dadá Maravilha para a seleção Brasileira de Futebol, ao que ele respondeu, sem titubear: “Não posso convocá-lo, pois não sou convocado para indicar nenhum ministro do governo”.
Apreciador da música de Vicente Celestino e Luiz Gonzaga. Fernado Heleno gosta de comidas típicas da região, tem preferância por peixes, carne de charque e adora passar momentos de lazer na sua granja, cuidando do roçado. “Eu sou uma pessoa que somente me preocupei, e me preocupo com a riqueza moral, principalmente, porque o dinheiro e os demais bens materiais não dignificam nenhuma pessoa”, finalizou Fernando Heleno, com a autenticidade que o caracteriza.
Nascido sob a constelação do signo de Leão no municipio de Pau-d´álho, Pernambuco, Fernando Heleno Duarte, 70 anos, era radialista, advogado, auditor fiscal e professor universitário.
Casado com a renomada ambientalista, bióloga e ex-vereadora Paula Frassinete Lins Duarte, com quem tem um filho: Fernando Heleno Duarte Júnior. É avô de Thalita, Thainá e Dennis.
Iniciou o que cognomina de sua via crucis de radialista no bairro Tijipió na cidade de Recife, em 1960, quando assistia jogos de peladas durante a tarde, e a noite na sede do Íris Futebol Clube. Antes do horário programado para dança, fazia seu comentário durante uma resenha esportiva apresentada naquele local.
Em 1969, veio seu primeiro emprego de carteira assinada, na rádio Olinda AM, como membro da equipe de esportes.
Um fato histórico na sua carreira ocorreu em Brasília, quando foi apresentado pelo conterrâneo José Bezerra ao narrador esportivo José Cunha da TV Cultura de Brasília, que na época precisava de um cronista esportivo para comentar por apenas 40 segundos, durante o intervalo do jogo. Detalhe: sem aparecer o rosto no ar, o seu primeiro comentário foi num jogo do CEUB – Centro Esportivo Universitário Brasileiro, o narrador saiu da cabine de imprensa, só retornando no fim do intervalo, diante desse fato, ele ficou comentando o jogo por quase 15 minutos.
Entre tantos prêmios conquistados, ganhou dez Bolas de Ouro, troféus concedidos em âmbito nacional aos cronistas esportivos, pela empresa JJ Consultoria & Comunicação.
Cronista esportivo tarimbado, é rotulado de “Comentarista Autêntico”, trabalhou em diversos órgãos da radiofonia paraibana, destaque para suas passagens pelas rádios Tabajara, CBN, Correio da Paraía e Miramar. Apesar de não se espelhar em nenhum radialista Fernando Heleno, por outro lado, foi admirador dos comentários do saudoso João Saldanha.
PITORESCO
O radialista Fernando Heleno relembra, quando um determinado Chefe Estado solicitou, que o técnico João Saldanha convocasse o atacante Dadá Maravilha para a seleção Brasileira de Futebol, ao que ele respondeu, sem titubear: “Não posso convocá-lo, pois não sou convocado para indicar nenhum ministro do governo”.
Apreciador da música de Vicente Celestino e Luiz Gonzaga. Fernado Heleno gosta de comidas típicas da região, tem preferância por peixes, carne de charque e adora passar momentos de lazer na sua granja, cuidando do roçado. “Eu sou uma pessoa que somente me preocupei, e me preocupo com a riqueza moral, principalmente, porque o dinheiro e os demais bens materiais não dignificam nenhuma pessoa”, finalizou Fernando Heleno, com a autenticidade que o caracteriza.
Grande profissional, que Deus o tenha.Meus sentimentos aos seus familiares e que Deus os conforte.
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