segunda-feira, 18 de abril de 2016

CBF desenha calendário 2017 com pequeno corte nos Estaduais


A CBF elabora um calendário para 2017 com uma redução de três datas nos Estaduais. Essa foi a proposta do comitê que estuda o cronograma de partidas nacionais e a diretoria já iniciou um esboço neste sentido. O corte permitirá a inclusão de partidas da Primeira Liga, mas não aliviará em nada o excesso de jogos e coincidências com datas Fifa.
O comitê é composto pelos ex-jogadores Carlos Alberto Torres e Edmilson, o ex-técnico Carlos Alberto Parreira, representantes de federações e da Globo. O membro do Bom Senso FC, Luís Filipe Chateaubriand retirou-se do grupo por discordâncias sobre o formato da temporada.
Primeiro, foi rechaçada a ideia de adaptar o calendário nacional ao europeu. A alegação da maioria do grupo era que no Brasil não haveria como disputar jogos no calor, que isso atrapalharia planos de marketing de empresas de patrocínio e até o calendário escolar de divisões de base. A ideia de prolongar o Brasileiro pelo ano inteiro, com jogos nos finais de semana, também não vingou.
Então, passou-se a  discutir o tamanho dos Estaduais. Uma redução drástica foi rejeitada porque poderia afetar os clubes menores, e contratos vigentes de campeonatos. Temeu-se ainda uma reação mais forte de federações estaduais.
Resultado: foi proposta a redução de apenas três datas, caindo de 19 para 16. O Campeonato Paulista, por ter um contrato mais vultoso e maior número de clubes, deve ser preservado. Assim, se abrira espaço para três datas da Primeira Liga, que poderia passar de cinco para oito.
Esse número foi repassado para o departamento de competições da CBF. O diretor Manoel Flores ficou de realizar um esboço com a nova ideia para repassar ao grupo.
Há uma intenção de tentar preservar datas-FIFA, mas isso será praticamente impossível já que não foi reduzido o número de jogos. Ou seja, os times continuarão a ter desfalques quando a seleção jogar. Pelo que está na mesa até agora, as mudanças serão bem pequenas em relação ao calendário atual.
 
  Fonte/Rodrigo Mattos

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