Durante
a Copa-2014, o ex-jogador e comentarista Edmundo e o técnico do
Flamengo, Vanderlei Luxemburgo, se encontraram e se reconciliaram de uma
briga de oito anos. A disputa surgiu em 2006 quando o ex-atleta entrou
na Justiça contra o treinador cobrando o pagamento de cheques sem fundo.
Com a paz, veio a intenção de negociar um acordo. Só que a tentativa
não deu certo porque os dois não chegaram a um acerto financeiro e o
processo continua na Justiça.
A cobrança de 2006 era de dois cheques do treinador em um total de R$ 400 mil. Edmundo tem ganho em todas as instâncias do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro o direito a receber o dinheiro, inclusive com a penhora de bens do técnico. Com os juros, o valor já bate em cerca de R$ 3 milhões.
Após o Mundial, há cerca de um mês, o advogado do comentarista da Band, Luiz Roberto Leven Siano, e Luxemburgo se encontraram duas vezes para fazer um acordo de pagamento. O próprio treinador fez uma proposta.
“Ele propôs R$ 2 milhões. Queria dar uma apartamento e outra parte parcelada. Levei a proposta ao Edmundo que não aceitou. Tentei negociar um valor entre os dois porque estava próximo. Falei para o Vanderlei melhorar um pouco sua proposta, mas não saiu “, contou Leven Siano.
A argumentação de Leven Siano para Luxemburgo era de que a dívida cresce a 1,5% por mês. No total, é como se o técnico devesse R$ 500 mil a mais para o comentarista da Band a cada um ano.
Sem acordo, o advogado de Edmundo avisou ao técnico rubro-negro que iniciou novas formas de cobranças já que não consegue encontrar mais bens no nome dele. Fez um pedido para a Justiça para penhorar parte dos salários que ele recebe no Flamengo e bens da sua mulher Josefa. Já existem requisições anteriores para atingir os bens da mulher de Luxemburgo, com quem é casado em comunhão de bens, e até um processo paralelo para isso.
“O salário não costuma ser um valor penhorável por ser a forma de sustento das pessoas. Mas a Justiça tem entendido que, quando o salário é muito alto, pode ser penhorada uma parte'', explicou Leven Siano. Já havia sido feita uma tentativa de penhora de rendas do Grêmio, quando Luxemburgo estava por lá, sem sucesso. No Flamengo, o treinador recebe como pessoa jurídica.
O blog ligou para o advogado José Costa que sempre defendeu Luxemburgo no caso. Mas ele informou ter repassado a ação para outro advogado no Rio de Janeiro Alexandre Barreira, que não foi encontrado nos seus telefones registrados na OAB. O assessor do treinador do Flamengo, Luiz Lombardi, afirmou não ter conseguido localizar o técnico.
Fonte: G1
A cobrança de 2006 era de dois cheques do treinador em um total de R$ 400 mil. Edmundo tem ganho em todas as instâncias do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro o direito a receber o dinheiro, inclusive com a penhora de bens do técnico. Com os juros, o valor já bate em cerca de R$ 3 milhões.
Após o Mundial, há cerca de um mês, o advogado do comentarista da Band, Luiz Roberto Leven Siano, e Luxemburgo se encontraram duas vezes para fazer um acordo de pagamento. O próprio treinador fez uma proposta.
“Ele propôs R$ 2 milhões. Queria dar uma apartamento e outra parte parcelada. Levei a proposta ao Edmundo que não aceitou. Tentei negociar um valor entre os dois porque estava próximo. Falei para o Vanderlei melhorar um pouco sua proposta, mas não saiu “, contou Leven Siano.
A argumentação de Leven Siano para Luxemburgo era de que a dívida cresce a 1,5% por mês. No total, é como se o técnico devesse R$ 500 mil a mais para o comentarista da Band a cada um ano.
Sem acordo, o advogado de Edmundo avisou ao técnico rubro-negro que iniciou novas formas de cobranças já que não consegue encontrar mais bens no nome dele. Fez um pedido para a Justiça para penhorar parte dos salários que ele recebe no Flamengo e bens da sua mulher Josefa. Já existem requisições anteriores para atingir os bens da mulher de Luxemburgo, com quem é casado em comunhão de bens, e até um processo paralelo para isso.
“O salário não costuma ser um valor penhorável por ser a forma de sustento das pessoas. Mas a Justiça tem entendido que, quando o salário é muito alto, pode ser penhorada uma parte'', explicou Leven Siano. Já havia sido feita uma tentativa de penhora de rendas do Grêmio, quando Luxemburgo estava por lá, sem sucesso. No Flamengo, o treinador recebe como pessoa jurídica.
O blog ligou para o advogado José Costa que sempre defendeu Luxemburgo no caso. Mas ele informou ter repassado a ação para outro advogado no Rio de Janeiro Alexandre Barreira, que não foi encontrado nos seus telefones registrados na OAB. O assessor do treinador do Flamengo, Luiz Lombardi, afirmou não ter conseguido localizar o técnico.
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