Você conhece Márcio Passos de
Albuquerque ou simplesmente Márcio, ex-Botafogo ? Poucos sabem o nome
verdadeiro do atacante Emerson Sheik. Mas a CBF contribui para o jogador
continuar no anonimato em seu site. Na lista de artilheiros do
Brasileiro, quando descreve nome e apelido dos atletas, a entidade
coloca Márcio ao invés de Sheik e credita seis gols ao camisa 7, que
deixou o Alvinegro carioca recentemente.
A possível justificativa para o caso de
Sheik está no seu passado. O jogador começou a carreira como Emerson
Passos de Albuquerque, porque teria mentido a idade correta nas
categorias de base do São Paulo para ter mais chances de se
profissionalizar.
Não é apenas no caso de Sheik que surgem
alguns apelidos que não condizem com os respectivos donos. Giggio, do
Santos, é desconhecido para o grande público. Talvez até um torcedor
saudosista lembre de Giovanni, vice-campeão nacional com o Peixe em
1995. Porém, a CBF dá essa alcunha a Geuvânio, revelação da base
santista. É incomum ouvir alguém se pronunciar assim ao mencionar o
atacante.
Ainda há Leandro (Bahia), Fernando
(Chapecoense) e Marcos (Santos). Na verdade, os apelidos deveriam ser
Fahel, Camilo e Arouca, respectivamente. Os três têm o sobrenome como
referência para serem reconhecidos no futebol.
Outro “ignorado” pela CBF é Zé Love. A
entidade simplificou a forma como o jogador é chamado pelos torcedores e
fixou como Zé Eduardo, como era reconhecido quando começou a carreira.
O futebol mineiro também foi “vítima”
dos apelidos inexistentes. No América, o volante Thiago Santos é
conhecido como Caçapava, mas ninguém sabe como a CBF estipulou isso.
Fonte: Superesportes
Nenhum comentário:
Postar um comentário