sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Clubes vivem nova realidade financeira nas contratações

Ao que parece, a crise salarial que vem sendo anunciada no futebol brasileiro, com a redução dos altos valores pagos aos jogadores, chegou ao Rio Grande do Norte. Os dois maiores clubes do Estado, ABC e América, estão trabalhando em silêncio nas contratações de reforços para a próxima temporada e, um dos principais pontos nas negociações, é não ultrapassar o orçamento aprovado para a montagem do elenco. Para se ter uma ideia, o vice administrativo do ABC, Rogério Marinho, disse que o volante Fabinho, que defendeu o América/RN, na última série B, é considerado um jogador caro para a disputa do campeonato estadual. Especula-se que o salário do atleta seja em torno de R$ 30 mil. Júnior SantosO técnico rubro, Roberto Fernandes, revelou que alguns jogadores tiveram uma redução salarialO técnico rubro, Roberto Fernandes, revelou que alguns jogadores tiveram uma redução salarial Em temporadas passadas, tanto o ABC, quanto o América, pagaram salários superiores a esse, para que os jogadores permanecessem nos clubes. O técnico alvirrubro, Roberto Fernandes, revelou que, aqueles jogadores que renovaram com o América para a próxima temporada, tiveram que reajustar seus salários para menos. “Não tivemos outra opção, senão negociar uma redução salarial com todos esses atletas que renovaram contratos. Isso se dá pelo fato do rebaixamento do clube para a série C. Vamos deixar de receber cotas de televisão e isso dificulta na contratação de jogadores”, afirmou Fernandes. O assessor especial de futebol do América, Eduardo Rocha, tem o mesmo pensamento, mas tem a opinião de que, mesmo na série C, o alvirrubro tem um calendário cheio e pode buscar, em outros campeonatos, a falta de investimentos que o time vai ter por ter sido rebaixado. “A Copa do Brasil vai ser muito importante como complemento do orçamento, porque, a cada fase que o América for avançando, recebemos uma premiação, que vai ser muito importante’, disse. No ABC, a política de pés no chão também vem sendo trabalhada. Com a chegada de Rodrigo Pastana para assumir a superintendência de futebol do clube, a expectativa é de que, pelo bom relacionamento que o novo dirigente tem com alguns clubes do Sul e Sudeste do Brasil, convênios possam ser acertados para a vinda de jogadores. “Estamos conversando com procuradores, jogadores, empresários e clubes, para que os atletas que nos interessam possam vir em parceria, como ABC isento de pagar os salários. O que não podemos fazer é extrapolar o orçamento que temos para a disputa do estadual. Iremos utilizar cerca de oito jogadores das nossas bases, para fechar o elenco”, informou Rogério Marinho, dirigente abecedista. Fonte/TribunadoNorte

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