Atacante tem que suar a camisa; expectativa é alta!Flávio Caça-Rato ainda nem tocou na bola e já é í
Quais critérios conferem a um jogador de futebol o status de ídolo? Carisma? Raça? Ao menos na prática e nos registros históricos, um atleta só fica eternizado na história de um clube se fizer aquilo que é primordial: gols, além da conquista de títulos.
Talvez seja a única regra sem exceção, se deixarmos de lado defensores e demais personagens que jogam propriamente bem atrás da meta adversária.
Essa escrita, no entanto, conseguiu, pela primeira vez na história, ser quebrada justamente no Clube do Remo. Nunca na história, um jogador foi tão ovacionado antes da hora, sem ter dado ao menos um chute na bola, diante da torcida remista, quanto o atacante Flávio Caça-Rato, recentemente contratado. O fenômeno raro aconteceu desde a chegada em Belém até a apresentação no estádio Evandro Almeida.
E quem viu, testemunhou cenas inusitadas. Cerca de mil pessoas foram ao aeroporto e outras três mil ao Baenão. Caça-Rato ganhou novo apelido, grito de guerra e foi assediado tal como um astro da TV. Tudo isso sem ter feito esforço. Em parte, o efeito deve-se à jogada de mestre do marketing azulino, que importou do Nordeste um ícone do merchandising, ainda que andasse em baixa pelas bandas de lá.
Caça-Rato teve uma temporada apagada em 2014, mas manteve-se na crista pelos três anos anteriores. Virou ícone, tema de perfil em jornal europeu, inspiração para música e galã da televisão.
O mesmo querem fazer em Belém, mas a preocupação existe: será que toda essa exposição não terá o efeito contrário, caso o novo herói sinta o peso da responsabilidade que recai sobre ele? Das duas uma: ou o atacante entra de fato para a história ou o time faz o mesmo, mas na direção inversa. As apostas estão na mesa.
Fonte/DiáriodoPará
Talvez seja a única regra sem exceção, se deixarmos de lado defensores e demais personagens que jogam propriamente bem atrás da meta adversária.
Essa escrita, no entanto, conseguiu, pela primeira vez na história, ser quebrada justamente no Clube do Remo. Nunca na história, um jogador foi tão ovacionado antes da hora, sem ter dado ao menos um chute na bola, diante da torcida remista, quanto o atacante Flávio Caça-Rato, recentemente contratado. O fenômeno raro aconteceu desde a chegada em Belém até a apresentação no estádio Evandro Almeida.
E quem viu, testemunhou cenas inusitadas. Cerca de mil pessoas foram ao aeroporto e outras três mil ao Baenão. Caça-Rato ganhou novo apelido, grito de guerra e foi assediado tal como um astro da TV. Tudo isso sem ter feito esforço. Em parte, o efeito deve-se à jogada de mestre do marketing azulino, que importou do Nordeste um ícone do merchandising, ainda que andasse em baixa pelas bandas de lá.
Caça-Rato teve uma temporada apagada em 2014, mas manteve-se na crista pelos três anos anteriores. Virou ícone, tema de perfil em jornal europeu, inspiração para música e galã da televisão.
O mesmo querem fazer em Belém, mas a preocupação existe: será que toda essa exposição não terá o efeito contrário, caso o novo herói sinta o peso da responsabilidade que recai sobre ele? Das duas uma: ou o atacante entra de fato para a história ou o time faz o mesmo, mas na direção inversa. As apostas estão na mesa.
Fonte/DiáriodoPará
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